Enquanto um veículo do investimento social privado da Vale, o fomento é parte importante da nossa trajetória e por meio dele desenvolvemos articulação entre muitos agentes e nos tornamos parte de um ambiente colaborativo, trocando conhecimentos tanto com agentes locais, comunidades, até com investidores e grandes empresas.
Nossas decisões por apoiar projetos são embasadas por análises objetivas e pela experiência e conhecimento das pessoas que vivenciam na prática os desafios dos negócios socioambientais e do ecossistema de impacto.
Desde que iniciou sua operação em 2010, o Fundo Vale vem apoiando diversas iniciativas de produção sustentável que valorizam as pessoas e os biomas, especialmente na Amazônia. Em 2020, após definirmos nossa Teoria de Mudança 2030, tomamos a decisão de estruturar uma estratégia que trouxesse uma visão de mais longo prazo, e que coordenasse melhor nosso portfólio de ações na temática. Assim surge a Estratégia de Bioeconomia, que tem como propósito impulsionar soluções para negócios e cadeias da sociobiodiversidade que fortaleçam a bioeconomia amazônica com velhos e novos parceiros, pois acreditamos no poder do impacto positivo.
Criada pelo Idesam, a aceleradora é 100% dedicada ao empreendedor que atua na Amazônia. A Amaz surge a partir da evolução do Programa de Aceleração e Investimento da Plataforma Parceiros pela Amazônia, após acelerar 30 startups e ser reconhecido como o melhor programa de aceleração do norte do país. Já investiu cerca de R$ 6,8 milhões em 11 empreendimentos e oferece suporte aos negócios em temas variados como gestão financeira e administrativa, cooperação em logística e acesso ao mercado. Em seu modelo operacional, atua com a lógica de financiamento híbrido (blended finance), combinando recursos filantrópicos e de investimento reembolsável.
Plataforma que usa Inteligência Artificial (IA) para prever as áreas sob maior risco de desmatamento na Amazônia, criada pelo Imazon, em parceria com a Microsoft e o Fundo Vale. Por meio de mapas e estatísticas de risco eminente de desmatamento no bioma, mapeia estradas ilegais em imagens de satélites – uma das variáveis mais importantes na predição de futuros desmatamentos. As tecnologias disponíveis na plataforma PrevisIA têm o potencial de auxiliar políticas públicas e iniciativas para prevenção de desmatamento, contribuindo para a proteção e conservação da Floresta Amazônica. O Fundo Vale apoia a iniciativa desde seu lançamento, em 2021, e esta nova fase tem como foco o uso da plataforma, mobilizando organizações públicas que possam promover ações preventivas de combate ao desmatamento.
A plataforma é composta por 3 pilares distintos (CX Investimentos Socioambientais, Programa de Assessoria de Negócios e CrediAmbiental), e foi criada pela Conexsus para desbloquear até R$ 1 bilhão em financiamento público e privado para apoiar o dimensionamento de soluções de financiamento adequadas (incluindo serviços não financeiros) para o desenvolvimento de negócios comunitários de impacto socioambiental nas principais cadeias de valor e biomas, impactando mais de 1 milhão de pequenos produtores e 2 milhões de hectares em áreas protegidas e regeneradas no Brasil.
É uma iniciativa criada pela Fundação Certi que tem como objetivo fomentar o desenvolvimento da bioeconomia na Amazônia e de todo o ecossistema de inovação necessário para que essa economia, que gera valor para a conservação da floresta em pé, ganhe escala e se torne competitiva e viável como alternativa ao desenvolvimento predatório da região. Para isso, tendo a inovação no centro da jornada, a iniciativa busca criar e fortalecer um pipeline de startups inovadoras para impulsionar o ecossistema empreendedor – incluindo ativação, originação e evolução; estabelecer e/ou qualificar conexões com o mercado e fortalecer o ecossistema de inovação e impacto na região. A Plataforma Jornada Amazônia conta com a coparticipação e investimentos dos Bancos Bradesco, Itaú Unibanco, Santander, CLUA (Climate and Land Use Aliance) e Fundo Vale.
Rede formada pelas organizações de base COIAB (Confederação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira), CONAQ (Confederação Nacional das Comunidades Negras Rurais Quilombolas) e CNS (Conselho Nacional das Comunidades Extrativistas) e uma vasta rede de parceiros, em sua maioria organizações socioambientais que atuam na Amazônia. Pretende levar internet rápida para as mais de 4,5 mil comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas existentes na Amazônia Legal até 2025. A ideia é que a internet seja uma ferramenta de transformação social para a região, permitindo o acesso a saúde, educação e oportunidades profissionais e, com isso, ajudando na conservação da floresta.
A iniciativa da Embrapa está dentro do contexto da Meta Florestal Vale 2030, liderada pelo Fundo Vale, e tem como objetivo auxiliar na difusão e ampliação da adoção de SAFs de referência por meio da capacitação de técnicos e agricultores familiares. SAFs são sistemas de produção que podem auxiliar na conservação de solo e água, incremento de matéria orgânica, maior fixação e balanço de carbono no manejo das espécies, resultando também em benefícios ambientais, para uma agricultura mais resiliente e sustentável diante das mudanças climáticas. A meta é suprir as necessidades nutricionais, com escala de produção para a comercialização e, ao mesmo tempo, contribuir para a diminuição das emissões de gases do efeito estufa.
O projeto em parceria com o BNDES, Funbio, Norte Energia, Energisa e Fundo Vale tem como objetivo geral contribuir para investimentos em restauração ecológica em biomas brasileiros, com a consequente obtenção de benefícios relacionados à preservação da biodiversidade, disponibilidade de recursos hídricos, redução da erosão, melhoria do microclima, remoção de dióxido de carbono da atmosfera, e geração de empregos e renda. Seu objetivo é fortalecer cadeias produtivas da restauração ecológica no Brasil, promover capacitação profissional, consolidar estruturas eficientes de gestão, promover alternativas econômicas, desenvolver processos de certificação de carbono, visando aumento de escala e redução de custos. O edital lançado em 2023 teve como foco a região da Bacia do Xingu, no Pará.
Pioneiros em investimento de impacto no Brasil, a Sitawi criou a plataforma de empréstimo coletivo que usa uma abordagem em Blended Finance para atrair recursos de pessoas físicas. Atualmente, mais de 100 transações com negócios diversos – incluindo investidores, cooperativas, startups e ONGs -, foram realizados. A intenção é que novos mecanismos financeiros sejam atrativos tanto para o empreendedor social quanto para o investidor de impacto. E atrair o público comum para investir em negócios que gerem impacto positivo socioambiental, mostrando uma nova forma de investimento e rentabilidade atrelada a resultados de impacto.
Rede latino-americana que promove o intercâmbio de conhecimento sobre modelos inovadores e eficazes de gestão, medição e financiamento para impacto, facilitando conexões e estimulando a colaboração e o co-investimento. Conecta todo o contínuo de capital, prioriza o impacto usando ferramentas de Venture Capital e Private Equity, e conecta a América Latina a um movimento global de redes de Venture Philanthropy. Com a articulação de filantropos e investidores sociais, busca mobilizar mais capital humano, intelectual e financeiro para o ecossistema de impacto. Nesta quarta rodada de apoio pelo Fundo Vale, as frentes de ação terão como foco a Jornada de Investimentos na Pan-Amazônia; o desenvolvimento de um canvas de impacto corporativo; a sensibilização e formação de investidores, startups e organizações de apoio a empreendimentos; e o fortalecimento da rede no Brasil.
Programa inovador de incubação, totalmente gratuito, dedicado a apoiar empreendedores brasileiros, impulsionando seus modelos de negócios e contribuindo com a bioeconomia e a preservação da Floresta Amazônica. Os participantes têm acesso a valiosas mentorias individuais, apoio de uma equipe do programa, seminários técnicos, e ao mais completo programa de incubação online disponível para novos negócios.
O Empreende Amazônia é uma iniciativa da Bridge for Billions e Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), tendo ainda como parceiros as organizações Partnerships For Forests (P4F); Fundo Vale, Fundação Certi, Centro Universitário do Pará (Cesupa) e Jornada Amazônia.