É o maior investimento já comprometido pela indústria da mineração para o combate às mudanças climáticas.
O Fundo Vale já iniciou estudo de viabilidade de geração de créditos de carbono florestal por redução de emissões por desmatamento e degradação florestal, unindo a componente florestal aos compromissos de mudanças climáticas. A ideia é testar a viabilidade de originação de créditos de carbono unindo extrativismo ou manejo sustentável à conservação de florestas, evitando o desmatamento e gerando renda por meio de negócios da sociobidiversidade, visando a geração e distribuição equitativa, igualitária e justa de benefícios. O que chamamos de carbono de impacto. Dessa forma, no futuro, a Vale poderia usar esses créditos, de forma complementar, em sua estratégia de carboneutralização.
“Estamos estudando também iniciativas que fortaleçam a redução de emissões por desmatamento evitado, como REDD+ (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação florestal), além de outros serviços ecossistêmicos que possam ser escalados por meio de parcerias com agentes públicos, privados e da sociedade civil. A ideia é estimular a preservação de florestas, em especial na Amazônia, oferecendo incentivos financeiros, por meio de créditos de carbono florestais a preços justos para as populações locais, combatendo o desmatamento ilegal e incentivando a bioeconomia”.
Gustavo Luz, diretor-executivo do Fundo Vale