07/10/24

Empresa avança na missão de recuperar áreas contribuindo com a Meta Florestal 2030 da Vale por meio de sistemas agroflorestais que incluem plantios de cacau e banana   

A Belterra, empresa parceira do Fundo Vale para o alcance da Meta Florestal 2030 da Vale, registrou importantes avanços na recuperação de áreas, contribuindo com a melhora de ecossistemas e na promoção da sustentabilidade por meio de sistemas agroflorestais durante a mais recente janela de plantio. Ao longo dos últimos meses, a empresa recuperou 1.202 hectares de áreas em parceria com produtores locais, por meio do cultivo de cacau e de banana.  

Os sistemas agroflorestais utilizados pela Belterra integram árvores, culturas agrícolas e, em alguns casos, pecuária, promovendo um ambiente biodiverso e produtivo. O plantio de cacau e banana, em particular, tem se mostrado altamente eficaz. O cacau, uma cultura de alto valor comercial, se adapta perfeitamente aos sistemas agroflorestais, oferecendo sombra e proteção ao solo. Já a banana, com seu rápido crescimento, ajuda a estabilizar o solo e proporciona uma colheita rápida e contínua. 

“Estamos alcançando resultados significativos em nossos projetos de recuperação de áreas graças ao apoio de parceiros como o Fundo Vale. Nossa expectativa é ampliar nossa atuação em trabalho comprometido com a inovação, com a melhoria contínua das práticas e do impacto socioambiental positivo nas regiões onde atuamos”, declarou Valmir Ortega, CEO da Belterra.  

Lucas Amorim, proprietário da Fazenda Ita, no Pará, destinou quase 100 hectares para a implementação do Sistema Agroflorestal em parceria com a Belterra. Anteriormente, essa área era utilizada como pastagem, o que resultou em degradação do solo e perda de biodiversidade. Lucas decidiu usar a área para implementar árvores frutíferas, plantas nativas, espécies de madeira e culturas intercaladas. Nos primeiros dois anos, está planejado o cultivo de banana, mandioca ou milho, enquanto se aguarda o cacau e o açaí começarem a dar frutos, o que acontece após três anos.  

“Essa prática oferece benefícios significativos para o meio ambiente, incluindo a melhoria do solo, do microclima, da biodiversidade e uma maior resiliência às mudanças climáticas. Minha adesão a essa iniciativa foi motivada pela certeza de que o projeto se alinha profundamente aos meus valores pessoais, especialmente em relação à recuperação de áreas degradadas e à promoção de práticas ambientais sustentáveis. Desde o início, percebi que poderia assumir um papel ativo e significativo nesse projeto, o que me proporcionou uma nova perspectiva sobre minha relação com a terra e o meio ambiente. Entendi que não se tratava apenas de plantar árvores, mas de criar um ecossistema saudável que beneficiasse a biodiversidade local e a comunidade ao redor”, declarou.