Na ocasião, foi discutida a aprovação da declaração que estabeleceu os dez princípios para o desenvolvimento da bioeconomia no mundo
No último dia 12 de setembro, o Fundo Vale participou do evento Como Financiar a Bioeconomia Positiva para o Clima, Natureza e Pessoas, realizado pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS), The Nature Conservancy, NatureFinance, Instituto Igarapé, Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e Climate Policy Initiative. A iniciativa, realizada no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, reuniu representantes de organizações comprometidas em alavancar modelos sustentáveis de desenvolvimento na Amazônia.
Na ocasião, foi discutida a aprovação de uma declaração histórica pelos representantes do G20, que estabeleceu os dez princípios para o desenvolvimento da bioeconomia, pois é a primeira vez que esse tema é objeto de um documento multilateralmente acordado. A publicação, realizada à véspera, é resultado da Iniciativa do G20 sobre Bioeconomia (GIB) celebrado pelo Brasil. O consenso em torno dos “Princípios de Alto Nível sobre Bioeconomia” marca um passo significativo no reconhecimento global da bioeconomia como um caminho promissor para a transição ecológica e para a construção de uma economia global mais sustentável e inclusiva.
“Esses princípios reconhecem a importância da inclusão, da equidade e da proteção dos direitos das comunidades tradicionais, valores que estão no centro de nossa atuação na Amazônia. Acreditamos que a bioeconomia, ao integrar ciência de ponta com conhecimento tradicional, oferece um caminho promissor para enfrentar os desafios climáticos e fomentar o desenvolvimento econômico sustentável”, comentou Camila Maia da Gerência de Amazônia e Parcerias do Fundo Vale.
O evento contou com painéis e oficinas que abordaram temas como a interação entre finanças e sustentabilidade na bioeconomia global e estratégias para expandir o financiamento em setores diversos e buscou trazer contribuições para a Iniciativa do G20. O painel de abertura destacou o avanço das oportunidades de financiamento, utilizando tanto instrumentos tradicionais quanto inovadores, enquanto as oficinas exploraram caminhos para tornar a bioeconomia mais inclusiva, equitativa e resiliente. Também houve o lançamento do estudo Financiando uma Bioeconomia Global Sustentável e o documento final da Força-Tarefa sobre Mercados de Natureza – Colocando os Mercados de Natureza para Funcionar.