03/04/24

Evento aconteceu no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e reuniu diversos atores da sociedade para debater o fomento a iniciativas inovadoras com foco no desenvolvimento sustentável  

A convite do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Fundo Vale compartilhou sua estratégia de fomento e investimento socioambiental, fundamentada em sua Teoria da Mudança 2030. A apresentação aconteceu na Conferência Livre “CT&I para a Economia de Impacto”, realizada em 5 de março, no auditório do ministério.  

Na abertura da conferência, a ministra do MCTI, Luciana Santos, ressaltou a relevância da participação dos diversos segmentos da sociedade na busca de soluções para acelerar iniciativas inovadoras para o desenvolvimento sustentável. “Esse diálogo permite que a gente aprenda mutuamente e possa fazer um caminho democrático, de tomada de decisão, dos rumos da política de ciência e tecnologia para ajudar o Brasil a superar os desafios”, afirmou. 

Juliana Saliba, analista de Sustentabilidade do Fundo Vale, participou da mesa “Recursos para CT&I e Negócios de Impacto”, ao lado de Janaina Prevot Nascimento, diretora administrativa da Finep, Márcio de Araújo Pereira, vice-presidente do Confap, Luis Felipe Bismarchi, superintendente nacional de Negócios de Impacto e Sustentabilidade da Caixa e Tuany Missine, senior investment officer do BID Lab. A moderação da mesa foi feita por Daniela Arantes, representante do BNDES junto à Enimpacto.  

Saliba mostrou como o Fundo Vale, ao longo de seus 14 anos, concentra esforços em fomento e investimento em iniciativas e negócios de impacto socioambiental. Ela falou sobre a atuação da organização na Meta Florestal 2030 da Vale, que visa a recuperação voluntária de 100 mil hectares de floresta e a proteção de 400 mil hectares, na agenda da bioeconomia, que tem a Amazônia como território prioritário, e na prototipagem de Blended Finance for Nature (Financiamento Misto para Natureza).  

“Se a gente não tem um arcabouço conectado de fomento e de apoio a gente não consegue alavancar negócios de risco. O Fundo Vale assume esse papel de risco, fomentando iniciativas de impacto e trazendo tração para tornar esses negócios atrativos para investimentos públicos e privados”, explicou.  

Outro destaque da apresentação foi a metodologia de gestão de impacto GYMPACT criada pelo Fundo Vale, que pode ser um modelo de mensuração para o ecossistema de inovação.  

“A questão da mensuração de impacto foi abordada em várias falas hoje. Percebemos que algumas organizações estão mais avançadas nessa agenda do que outras. Mas quando a gente fala de impacto não tem como não falar em indicadores, porque a gente quer mostrar que aquele negócio está, de fato, resolvendo problemas sociais e ambientais. Ter isso comprovado é bom para o empreendedor, para o investidor e para a sociedade”, comentou a moderadora Daniela Arantes.  

O evento foi transmitido ao vivo e pode ser visto na íntegra no canal do Youtube do MCTI.