Entre 5 e 7 de maio, foi realizado na Universidade de Princeton (EUA) o evento Amazonian Leapfrogging: Tackling the Climate Crisis and Social Inequality with Nature-Based Solutions (em português, Salto Amazônico: Enfrentando a Crise Climática e a Desigualdade Social com Soluções Baseadas na Natureza). Organizado pelo Brazil Lab – grupo de pesquisa da Universidade de Princeton dedicado a estudos Luso-Africanos-Brasileiros –, contou com a participação de lideranças do setor privado, organizações da sociedade civil, pesquisadores e lideranças indígenas, todos ali presentes para um diálogo e escuta sobre os desafios e oportunidades para a conservação da Amazônia.
Para Márcia Soares, líder de Parcerias e Redes do Fundo Vale, que esteve presente no encontro, foi um momento de importante reflexão sobre o momento que estamos vivendo e quais as estratégias possíveis para pensarmos num futuro para a Amazônia que valorize a floresta em pé e nos povos que nela vivem e a protegem. “Todos que estavam lá têm uma longa trajetória na conservação do bioma e estão realmente preocupados em buscar soluções para um futuro melhor, que respeite os povos originários e que construa uma economia mais sustentável e resiliente”, afirmou.
A vice-presidente de Sustentabilidade da Vale, Malu Paiva, participou do painel sobre Biodiversidade e Restauração Florestal, junto com Bernardo Strassburg, do IIS-Rio; Marcelo Medeiros, da Re.green; e Jonathan Levine, da Universidade de Princeton (moderador). À mesa, falou sobre os compromissos de sustentabilidade já anunciados pela empresa, entre eles a Meta Florestal 2030, que tem como objetivo recuperar e proteger 500 mil hectares de área para além das fronteiras da Vale, e está sendo implementada pelo Fundo Vale.
Também falou sobre a importância de soluções escaláveis e de impacto sistêmico, atuação em parceria com atores privados, sociedade civil e governos para alavancar e acelerar as iniciativas; e inovação nos modelos de financiamento (com mecanismos híbridos), com especial atenção para os povos indígenas. A Vale está presente na região há mais de 35 anos e ajuda a preservar 800 mil hectares da floresta de Carajás.