Iniciativa fez parte do programa “Jornada Impacto ao Cubo”, do Fundo Vale em parceria com o Cubo Itaú, que promove uma série de ativações e conexões de negócio para a temática de impacto socioambiental positivo
Em 5 de fevereiro, o Idesam e o Fundo Vale promoveram no Cubo Itaú o evento “Negócios e Investimentos de Impacto em uma Nova Bioeconomia na Amazônia”, com objetivo de posicionar a região como um ativo seguro para investidores interessados em negócios dessa natureza. A plateia, composta por representantes de startups e organizações da sociedade civil, conheceu objetivos, parceiros e realizações bem-sucedidas do Idesam e, em seguida, o Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio), apresentado pelo diretor de Inovação em Bioeconomia do Idesam, Carlos Gabriel Koury. A mesa também teve participação de Paulo Alexandre Simonetti, gerente de Inovação em Bioeconomia do Idesam, e mediação da líder de Inovação Socioambiental do Fundo Vale, Giovana Serenato.
O PPBio foi idealizado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e é coordenado pelo Idesam. Possui o propósito de atrair investimentos obrigatórios em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e impulsionar o desenvolvimento de novos produtos, serviços e empreendimentos na área da Bioeconomia Amazônica. O programa já contabiliza R$ 130 milhões investidos, 26 projetos finalizados e, atualmente, possui 34 projetos em execução e mais de 300 oportunidades de negócio disponíveis.
“O evento superou as expectativas. A plateia estava lotada e até disponibilizamos cadeiras extras para acomodar pessoas que apareceram na hora. A gente vê que a agenda da Amazônia está ganhando cada vez mais relevância. Muitas empresas querem estar lá, mas ainda não sabem como. Nosso papel no Cubo é exatamente esse: conectar startups, corporações, fundos de investimento e parceiros às oportunidades de negócios que são lucrativos, têm impacto social e contribuem para a conservação da floresta”, comenta Rodrigo Araújo, consultor de Inovação do Fundo Vale.
Para demonstrar os impactos positivos do investimento em bioeconomia pelo PPBio, Josilene Monteiro Jeffres, Cientista Biológica e Especialista em Perícia, Auditoria e Gestão Ambiental, compartilhou o estudo de caso da OKA Biotecnologia, coordenado por ela. Com atuação na região Amazônica, a OKA emprega estratégias e soluções inspiradas na natureza para fabricar embalagens biocompostáveis feitas de fécula de mandioca, com ou sem adição de fibras naturais.
O evento também contou com uma participação especial da Enimpacto, que apresentou sua atuação na articulação entre órgãos e entidades da administração pública federal, do setor privado e da sociedade civil para promover um ambiente favorável ao desenvolvimento de investimentos e negócios de impacto.