12/02/25

Confira os resultados da Meta Florestal em 2024 e as expectativas para o ano da COP30

O Fundo Vale continua avançando no compromisso da Vale de recuperar 100 mil hectares de áreas até o final da década, conforme estabelecido pela Meta Florestal 2030 – que se soma a proteção de 400 mil hectares no mesmo período. Em 2024, os negócios apoiados pelo Fundo iniciaram a recuperação de mais de 5.829 hectares.   Desde 2020, a meta já conta com 18.443 hectares distribuídos entre diferentes biomas e estados brasileiros, reafirmando a sua atuação estratégica na recuperação de ecossistemas e no enfrentamento das mudanças climáticas. Os valores aportados acumulados na iniciativa já somam mais de R$ 222 milhões, incluindo mais de R$ 35 milhões em suporte não financeiro oferecido aos negócios para fortalecerem seu impacto socioambiental, capacidade organizacional, sua capacidade de gerir o impacto e sustentabilidade financeira

A Meta Florestal já impactou positivamente mais de 4 mil pessoas direta e indiretamente entre 2021 e 2024, por meio da implantação de diferentes sistemas sustentáveis, como silvicultura diversificada, sistemas agroflorestais (SAFs), integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e regeneração natural assistida. “Em 2024, seguimos nosso compromisso de apoiar a recuperação de áreas atingindo mais de dezoito mil hectares nos últimos anos. Além da implantação desses sistemas sustentáveis, acreditamos na importância do fortalecimento do ecossistema como um todo para expansão dessa agenda, por isso seguimos com importantes parcerias para destravar e alavancar investimentos, apoiar iniciativas de pesquisa e desenvolvimento, realizar treinamentos e ações para a disseminação do conhecimento, fortalecer os negócios de impacto e discutir sobre oportunidades que ainda precisam de investimento público e privado para alcançar resultados sustentáveis nos próximos anos. Foi um ano muito desafiador, onde reavaliamos nossa estratégia e foco de expansão baseado nos desafios encontrados. Ainda há um longo caminho pela frente, mas cada vez fica mais claro para nós a importância de fortalecer a agenda frente ao cenário climático atual”, afirmou Bia Marchiori, responsável pela frente técnica, de conhecimento e de salvaguardas socioambientais da Meta Florestal 2030. 

Geração de Créditos de Carbono  

Recentemente, a Meta Florestal 2030 da Vale alcançou mais de 200 mil hectares de áreas protegidas, sendo 115 mil hectares por meio de parcerias da Reserva Natural Vale com Unidades de Conservação (UCs) e proteção de 85 mil hectares financiados através da aquisição de créditos de carbono do projeto REDD+ da ABC Norte. Em 2024, a Vale adquiriu créditos correspondentes a 35 mil hectares adicionais. Esse esforço culminou em uma compra adicional de 552 mil  VCUs (Unidades de Carbono Verificadas), resultando em um total acumulado de 866.485 VCUs  adquiridas pela Vale até o momento. 

Parceiros estratégicos: perspectivas para 2025  

“A minha expectativa é que a Meta Florestal continue a sua jornada de crescimento e que seja reconhecida como uma iniciativa que traz impactos significativos em serviços ecossistêmicos do ponto de vista global, social e econômico junto às comunidades envolvidas”, declarou Eduardo Trevisan, diretor de ESG e certificações do Imaflora. Para Phil Kauders, CEO da Courageous Land, 2025 será um marco para a expansão das agroflorestas e a recuperação de áreas. “A gente está com perspectiva de levantar um volume grande de capital para avançar nosso plantio de agroflorestas, com o Fundo Vale sendo um grande catalisador”, afirma Kauders. Com apoio do Fundo do Fundo Vale, a empresa lançou sua plataforma de inteligência agroflorestal em 2024, onde já foram cadastrados dezenas de milhares de hectares de fazendas interessadas em implementar sistemas agroflorestais. A estratégia combina tecnologia, expertise operacional e parcerias para destravar o grande potencial das agroflorestas em larga escala. 

As perspectivas da Caaporã Agrossilvipastoril para 2025 também são extremamente positivas. A previsão é de expandir as áreas de atuação, com destaque para o norte do Tocantins, onde a empresa já possui um polo operacional focado na conversão de pastagens degradadas em sistemas silvipastoris intensivos. Com modelos consolidados, a Caaporã planeja ampliar essas iniciativas, buscando novos contratos e contando com negociações fechadas com o Fundo Vale para impulsionar essa expansão. Em meio à realização da COP30 no Brasil, a empresa visa posicionar-se como exemplo de iniciativas concretas, contrastando com a falta de projetos efetivamente implementados, muitas vezes limitados a debates e a planejamentos. 

“A parceria com o Fundo Vale tem permitido a execução de projetos demonstrativos, que já entregam resultados no avanço de recuperação de áreas e desenvolvimento de modelos inovadores de pecuária regenerativa. Para a Caaporã, este modelo é especialmente promissor devido ao potencial de impacto em larga escala da pecuária de corte no Brasil”, afirma o CEO Luís Fernando Laranja.  ial de impacto em larga escala da pecuária de corte no Brasil”, afirma o CEO Luís Fernando Laranja.