Evento contou com a participação de cerca de 80 empreendimentos inovadores apoiados pelos dois programas
Foto: Letícia Rodrigues
Os programas Empreende Amazônia, implementado pelo Centro Universitário do Pará (CESUPA) e parte da iniciativa Global Restoration Factory, e o Sinapse da Bioeconomia, que integra a Jornada Amazônia, uniram forças para realizar a maior feira de negócios inovadores e sustentáveis da Amazônia, com a participação de 80 empreendimentos relacionados ao bioma amazônico. A feira aconteceu no dia 2 de agosto em Belém, com entrada gratuita, e contou com a presença de iniciativas dos mais variados setores, que estão desenvolvendo produtos, soluções e tecnologias voltados a gerar competitividade para a floresta em pé.
Dos 71 negócios apoiados pela Jornada Amazônia, por meio da Sinapse da Bioeconomia, 66 participaram da feira. Com realização da Fundação CERT e CERTI Amazônia, o programa tem coparticipação e investimento do Fundo Vale, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander para oferecer suporte, capacitações e recursos financeiros não-reembolsáveis para transformar ideias inovadoras em negócios concretos.
Os demais negócios participantes da feira são oriundos do Empreende Amazônia, um programa de incubação realizado pelo Governo Alemão, coordenado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) em colaboração com a Bridge for Billions, implementado pelo CESUPA, com coparticipação do Fundo Vale e apoio da Fundação CERTI e da Partnerships For Forests (P4F).
Foto: Letícia Rodrigues
“Ao apoiar iniciativas como a Jornada Amazônia e o Empreende Amazônia, estamos contribuindo para a criação de novos modelos de negócios que valorizam a floresta em pé, geram impacto positivo nas comunidades locais e impulsionam a transição para uma economia sustentável, regenerativa e que ajuda a mitigar a crise climática”, disse Márcia Soares, gerente de Parcerias e Amazônia do Fundo Vale.
“A feira mostrou uma nova geração de negócios, recém-criados, que demonstra o dinamismo, a pluralidade e a potencialidade da região. Além disso, para a cidade que sediará a COP30 no próximo ano, foi uma vitrine potente de negócios e de tendências do mercado de bioeconomia inovadora. São empreendimentos que valorizam os produtos da floresta, possuem soluções para evitar o desmatamento e as emissões de carbono e contribuem positivamente para o clima. À frente deles, empreendedores inovadores que estão resolvendo os problemas das cadeias de valor da bioeconomia, aumentando sua eficiência e competitividade”, disse Janice Maciel, coordenadora da Jornada Amazônia e gerente de Economia Verde da CERTI.
“A bioeconomia representa uma solução promissora e uma forte alternativa ao desmatamento e à degradação ambiental porque oferece um caminho para o desenvolvimento, gerando renda através de práticas inclusivas e sustentáveis. O desenvolvimento de programas de apoio a empreendedorismo sustentável como o Empreende Amazônia é crucial para impulsionar a bioeconomia”, disse Alberto Pacheco, Capella Oficial Responsável pelo Escritório do PNUMA no Brasil.