Fundo Vale correaliza ação no Cubo Itaú, ao lado de outros atores do ecossistema de inovação, para discutir desafios, oportunidades e caminhos rumo às COPs 28 e 30.
Diálogos constroem futuros e geram novas atitudes. Pensando nisso, o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), o Cubo ESG, o Itaú e o Fundo Vale, com o apoio de Numerik e da AYA Earth Partners, realizaram, no dia 5 de outubro, o evento COP³. O objetivo? Discutir com profundidade os principais desafios, oportunidades e prioridades do Brasil para a 28ª Conferência do Clima da ONU (COP 28), em Dubai. Além disso, tentou-se estabelecer uma base sólida para a preparação do país em direção à COP 30, em Belém, que será realizada em 2025.
O encontro híbrido recebeu convidados no auditório do Cubo Itaú e foi transmitido em tempo real, para quem pôde participar online. Líderes do setor privado, da academia, das esferas governamentais e do ecossistema de inovação marcaram presença. Temas como soluções baseadas na natureza, as possíveis contribuições do setor privado e o papel crucial da inovação na luta contra as mudanças climáticas foram discutidos nos painéis.
Patrícia Daros, diretora de Soluções Baseadas na Natureza da Vale, abriu o evento enfatizando a urgência de se implementar um plano de transição para a bioeconomia, olhando para a tecnologia como uma aliada à biodiversidade – o que pode ser uma saída para a crise climática que enfrentamos. Ela explicou como o Fundo Vale constrói instrumentos financeiros para suportar negócios de impacto e assumir parte dos riscos, relembrando parcerias e iniciativas que mapeamos, fomentamos e fortalecemos na cadeia da sociobiodiversidade.
“O COP³ foi importante para discutirmos como podemos apoiar o Brasil a se posicionar nas próximas COPs e a buscar as melhores soluções para enfrentarmos a crise climática, a perda de biodiversidade e suas consequências sociais que estamos vendo acontecer agora na Amazônia e no Rio Grande do Sul. Esse é um movimento que requer a participação, a colaboração, a união e a parceria de todos: governos, sociedade civil organizada, empresas privadas etc. E nós, do Fundo Vale, já estamos e continuaremos juntos nessa jornada.” Patrícia Daros
Depois, ainda participou do painel sobre Soluções Baseadas na Natureza, em que abordou algumas frentes de atuação do Fundo Vale, como a geração de créditos de carbono de impacto, a criação de conexões e o fortalecimento do ecossistema de impacto socioambiental por meio de parcerias. Além disso, falou também sobre a dificuldade de escalar negócios de impacto, o desafio do fomento à bioeconomia e a geração de conhecimento científico.
Matchmaking e novas conexões
Com o intuito de conectar startups e corporates presentes, em paralelo, foi realizada uma dinâmica de matchmaking , que são rodadas de negócios, com oportunidades para as startups do Cubo Itaú (e de seus parceiros) apresentarem as suas soluções às corporações do Cubo e a parceiros do evento.
Destaque para a Courageous Land, participante de uma POC (prova de conceito) com o Fundo Vale na Meta Florestal 2030 da Vale, que despertou interesse em sete empresas (Fazenda Samauma e Vale do Sonho, BRF, Imaflora, Eneva, Raízen, Natura e EDP) para somarem estratégias de negócios e, quem sabe, trabalharem em parceria”. A entrada do Fundo Vale no Cubo previa novas conexões. Ver novos relacionamentos surgirem, na prática, nos deixa motivados a incentivar parcerias comerciais e gerar diversos frutos”, relembra Giovana Serenato, líder de inovação do Fundo Vale.
Para ela, participar da COP³ foi uma oportunidade de apresentar a atuação do Fundo Vale no combate às mudanças climáticas, reforçando sua atuação. “Dentro do tema Soluções Baseadas na Natureza, enfatizamos o trabalho realizado pela Meta Florestal 2030 da Vale e as contribuições para as ações da Vale, todas detalhadas no Relatório de Impacto 2022”, comenta Serenato.