06/06/24

Nessa nova etapa, startups planejam expandir iniciativas de recuperação de áreas, acumulando benefícios ambientais, sociais e econômicos  

Comprometidas em implementar modelos inovadores de sistemas produtivos sustentáveis, a Belterra Agroflorestas e a Caaporã iniciaram com o Fundo Vale novos ciclos de parceria. Ambos empreendimentos são estratégicos para o cumprimento da Meta Florestal 2030 da Vale, que compreende a recuperação de 100 mil hectares de áreas, além da proteção de mais 400 hectares de florestas.  

No ano passado, a Caaporã deu início a um projeto piloto em uma fazenda do Tocantins com 2 mil hectares destinados a aplicação de uma nova metodologia de geração de crédito de carbono, baseada na intensificação sustentável da pecuária. “A parceria com o Fundo Vale foi fundamental para o desenvolvimento dessa metodologia inovadora, que pode se tornar um marco na transformação da pecuária brasileira em uma atividade de baixo carbono e maior produtividade”, destacou Luís Laranja, CEO da Caaporã. 

Para 2024, a expectativa é continuar expandindo as operações no Tocantins. Essa região apresenta um grande potencial de crescimento e é fundamental para os planos de expansão da startup. “Estamos confiantes de que a parceria com o Fundo Vale continuará a nos apoiar na ampliação de nossas atividades e no desenvolvimento de novas áreas produtivas”, conclui Laranja.  

No caso da Belterra Agroflorestas, desde 2020, a startup trabalha em parceria com o Fundo Vale no desenvolvimento de um modelo que se concentra na recuperação de pastagens de baixa produtividade, substituindo-as por sistemas agroflorestais, com ênfase no fortalecimento da cadeia do cacau.

A atuação da Belterra, no Pará, é ampla e abrange três regiões principais. No Sudeste do estado, a organização está presente em São Félix do Xingu, Tucumã, Ourilândia do Norte, Canaã dos Carajás e Parauapebas. Também tem atuação na Rodovia Transamazônica (em Altamira, Uruará e Medicilândia) e Nordeste do Pará (em Santa Luzia, Santa Izabel, Tomé Açú e Peixe Boi). A iniciativa inclui o desenvolvimento de novas culturas com alto potencial econômico, contribuindo para a promoção de uma agricultura sustentável e para a melhoria da qualidade de vida das comunidades rurais do estado.  

“A parceria com o Fundo Vale tem nos permitido desenvolver uma operação bem distribuída, buscando apoiar a estruturação de cadeias de produtos da biodiversidade amazônica, ao mesmo tempo em que recuperamos áreas e apoiamos o desenvolvimento socioeconômico de pequenos e médios produtores”, afirma Valmir Ortega, CEO da Belterra.