06/10/23

A edição destaca a promoção do desenvolvimento social, ambiental e econômico da Vale no Espírito Santo, no Maranhão, no Pará e em Minas Gerais e destaca as frentes de atuação e iniciativas apoiadas pelo Fundo Vale. 

A Vale busca desenvolver as comunidades em que atua, guiada pelo propósito de melhorar a vida e transformar o futuro. O Fundo Vale compactua com esses mesmos valores: existe para impulsionar uma economia mais sustentável, justa e inclusiva. Juntos, compartilhamos sonhos, visões de mundo e muita ação e “mão na terra” para reeditar, agora, o futuro.

Nesta edição do Balanço Vale+, alguns projetos ganharam destaque junto às nossas frentes de atuação e iniciativas com o ecossistema de negócios de impacto socioambiental positivo.

Veja os destaques dos projetos realizados pelo Fundo Vale: 
 
Meta Florestal da Vale: quer contribuir para recuperar e proteger mais 500 mil hectares de áreas florestais até 2030, sendo: proteção de 400 mil hectares de florestas já existentes e recuperação de 100 mil hectares de áreas por meio do fomento a negócios de impacto socioambiental positivo. O Fundo Vale é responsável pela coordenação da Meta Florestal da Vale, no âmbito da recuperação.
 
Belterra: empreendimento apoiado pelo Fundo Vale, pretende recuperar 20 mil hectares até 2030 no Pará e restaurar outros 20 mil hectares na Bahia e no Mato Grosso, somando 40 mil hectares ao compromisso da nossa Meta Florestal.
 
Radix Investimentos Florestais: empresa de crowdfunding que atua com sistemas de silvicultura e que realizará uma prova de conceito com o Fundo Vale para o plantio de espécies nativas na Amazônia. É parte das ações de fomento da Meta Florestal Vale 2030 e permitirá ganhos ambientais e econômicos por meio da conservação.

Cubo Itaú: o Fundo Vale passou a ser um dos mantenedores do Cubo Itaú, maior hub de inovação da América Latina. Idealizado há 8 anos pelo Itaú Unibanco, é composto, atualmente, de uma comunidade de 400 startups nacionais e internacionais. A nossa parceria busca ampliar o acesso às oportunidades de inovação do Cubo por meio da conexão entre os parceiros apoiados pelo Fundo Vale que atuam com conservação e recuperação florestal e bioeconomia. 
 
Jornada Amazônia: o Fundo Vale ajudou a lançar a plataforma Jornada Amazônia, uma iniciativa da Fundação Certi. Hoje, é cofinanciador junto do Itaú, do Santander, do Bradesco e da CLUA. O objetivo é estimular um ambiente de negócios inovadores e escaláveis da bioeconomia na Amazônia, de forma a promover a competitividade da floresta em pé. Tem como metas, até 2026, mobilizar 20 mil talentos para o empreendedorismo na região; criar 200 startups de bioeconomia; qualificar 100 negócios; investir em 30 empreendimentos; envolver 10 empresas âncoras; e acelerar 10 organizações que ajudam a impulsionar esse ecossistema.
 
SAF: restauração produtiva: a coleta de sementes e a identificação de árvores mães são exemplos de como o fortalecimento de parcerias tem contribuído para o avanço da Meta Florestal da Vale. Na frente de recuperação, a estratégia foi investir em uma restauração produtiva, que pudesse impulsionar a economia da região da Floresta Nacional de Carajás, em Parauapebas, por meio de Sistemas Agroflorestais (SAFs), que são modelos de uso da terra. Nesses sistemas, são cultivadas espécies florestais (frutíferas e/ou madeireiras), juntamente com espécies de interesses agrícolas, promovendo, assim, benefícios econômicos e ecológicos. A empresa Belterra, criada em 2020 com aporte do Fundo Vale, é um dos negócios a comprovar o modelo SAF como alternativa sustentável e viável de conservação ambiental. Segundo o fundador, Valmir Ortega, o objetivo é disseminar, nos próximos sete anos, sistemas agroflorestais abrangendo os polos cacaueiros Amazônico, Xingu e Carajás, para produzir 60 mil toneladas de cacau – o equivalente à produção total do Pará atualmente – e gerar 2 mil empregos rurais diretos e outros milhares ao longo da cadeia logística. São oportunidades que ajudam a manter a floresta em pé, evitando que as pessoas busquem sustento a partir da exploração não sustentável do recurso. 
 
Cartilha “O negócio da cacauicultura – Guia prático para o produtor rural: documento desenvolvido pelo Instituto Tecnológico Vale – Desenvolvimento Sustentável (ITV-DS), em parceria com o Fundo Vale, para orientar o produtor durante todos os processos de produção do fruto. O principal objetivo, com a produção do material, foi fornecer orientações práticas para a boa gestão do empreendimento rural. A cartilha foi pensada e elaborada a partir da pesquisa em campo, realizada em 2021, na qual foram coletados dados socioeconômicos e produtivos de 360 cacauicultores de Medicilândia. A publicação aponta caminhos para a melhoria e o aperfeiçoamento da produção, de maneira organizada e sustentável, com vista para a bioeconomia. Com tiragem inicial de 1.800 exemplares, aborda desde o estabelecimento da missão e dos valores do empreendimento, a organização financeira até a utilização de ferramentas que garantam alta performance e o planejamento correto do uso da propriedade para a longevidade da produção.